Vou direto ao ponto, para agregar valor, para resolver o problema, para atacar o cerne da questão. Não há espaço para meias palavras. Se não tiver a solução, vou buscar a informação, encontrar um caminho, mesmo que seja para alguém mais sábio. Sem enrolação, sem vaidade - importantes são a equipe e o resultado.
Ano de Nascimento | 1982 |
---|---|
Nacionalidade | Brasileiro |
Cidade de Residência | Salvador/BA |
País de Residência | Brasil |
2015 | Oracle Certified Associate, Java SE 7 Programmer |
2013 | MS: Programming in HTML5 with JavaScript and CSS3 |
2017 | Bacharelado | Sistemas de Informação | Estácio de Sá |
2005 | Bacharelado | Administração | Universidade Federal da Bahia |
1999 | Ensino Médio | - | Colégio Alfred Nobel |
Comunicação | |
---|---|
Cooperação | |
Criatividade | |
Organização | |
Jiu Jitsu |
Bom, se você quer mesmo saber tanto sobre mim assim... Este foi o momento em que tudo começou.
Minha infância e adolescência foram excelentes, mas fora o meu desempenho mediano no colégio, estudando somente o suficiente para passar, acredito que há pouco realmente relevante nesse período. Até que...
Mai 1982Tive a oportunidade de fazer o "senior year" numa escola de ensino médio nos Estados Unidos.
Vivi dois meses em Savannah, na Georgia, com a família da minha coordenadora local e um grupo de sete outros intercambistas, incluindo estudantes da Venezuela, Itália, Alemanha, Quirguistão, além de outros brasileiros.
Quando finalmente encontraram uma família definitiva para mim, tive que me mudar para Asheville, na Carolina do Norte, onde fiquei por outros oito meses até o final do período de intercâmbio.
Ago 1998Ficar longe do País e da família foi desafiador, e uma experiência que marcou a transição para a vida adulta, mas o primeiro grande desafio da minha vida veio no retorno do intercâmbio.
Eu tinha muitas ambições e grandes expectativas com relação à vida acadêmica, mas ainda não estava totalmente decidido sobre o que fazer. Para complicar, tinha menos de seis meses para estudar.
Foquei no que era importante, planejei os estudos, segui meu cronograma, priorizei as disciplinas de maior peso e no final consegui o que queria: passei em todos os vestibulares prestados, e escolhi cursar Administração na UFBA.
Jun 1999Não tenho dúvidas de que cursar Adm na UFBA me transformou. A faculdade era sensacional, com excelentes professores e estrutura, bons amigos para aprender e curtir, e uma leve displicência que me mantinha nos trilhos pela simples perspectiva de falhar quando eu menos queria - uma fagulha de responsabilidade que começava a se acender.
Nov 2000Em meio ao ambiente acadêmico, uma ideia surgiu, inspirada na publicação anual da revista Veja "Comer & Beber": um site de busca de bares e restaurantes que permitisse encontrá-los pelo nome, bairro, tipo de comida, preço médio, etc. Essa ideia começou a tomar forma com uma série de trabalhos e estudos que acabou se tornando um grande objetivo profissional: o Chef Pierre.
2002/2003Durante a faculdade, comecei a estagiar na empresa do meu pai, em diversos setores: financeiro, contábil, recursos humanos, até, por fim, começar a assessorá-lo na gerência do negócio.
A rotina da gestão de uma pequena empresa era totalmente diferente das teorias e conceitos aprendidos na vida acadêmica e hoje tenho maturidade para perceber que o caminho mais acertado teria sido o de explorar o mundo, sair da zona de conforto, e aprender coisas novas. Mesmo assim, considero este um grande aprendizado.
Dez 2003A conclusão do curso e formatura eram eventos tão esperados quanto temidos. Acabava a faculdade, agora era para valer.
2005Em 2007, o projeto do Chef Pierre já tinha passado por Plano de Negócios, Pesquisa de Mercado, projeto de software, até se tornar um produto implementado, em linguagem de programação PHP, com banco de dados Oracle, um design interessante, e diversas funcionalidades inovadoras: sistema de pedidos para entregas em domicílio com pagamento realizado através do Braspag; sistema de gestão e notificação das vendas; acompanhamento do pedido pelo usuário; sistema estatístico para determinação do tempo médio de entrega; enfim, um produto completo. Estava na hora de encarar o mercado.
2007Enquanto tentava viabilizar o Chef Pierre, me deparei com um restaurante/pizzaria à venda. Era um negócio interessante, que incluía um restaurante de hotel, uma pizzaria de entregas em domicílio e uma equipe estruturada para realização de eventos móveis, com um nicho de mercado bem definido como buffet para festas infantis.
Ao adquirir o negócio, eu esperava também conhecer melhor o segmento de atuação do Chef Pierre, e sentir na pele os desafios dos restaurantes que provêm o serviço de entrega. O que aconteceu, entretanto, é que o Valentinos era um negócio rentável e o Chef Pierre tinha dificuldades para decolar.
Ago 2008Com o lançamento do aplicativo do iFood em 2011, percebi que o Chef Pierre se encontrava em um estado de defasagem técnica e do formato de distribuição: o iFood inovou ao criar seu aplicativo para smartphones, deixando para trás diversos concorrentes que possuíam boas plataformas web. Diante da minha incapacidade de transformá-lo num negócio viável, decidi abandonar o projeto.
Para complicar, a Papi Adore já não era mais um negócio rentável. Eis que já é final de 2012 e, ao chegar à conclusão de que minhas iniciativas empreendedoras haviam falhado, resolvi mudar totalmente de direção e me renovar como profissional.
2012Voltei à faculdade, dessa vez para cursar Sistemas de Informação e assumir de uma vez a paixão pelas experiências profissionais na área de Tecnologia da Informação.
Ao conversar com alguns ex-funcionários da área de Análise e Desenvolvimento, descobri que teria poucas chances de entrar no mercado rapidamente em Salvador, mas que o mercado no Rio de Janeiro estava aquecido. Portanto, encarei de frente mais uma mudança radical, fiz as malas, e parti para a Cidade Maravilhosa.
Abr 2013Pouco depois de chegar ao Rio, fui contratado para estagiar na IMAGO. Lá chegando, sabia que teria alguns desafios diferentes: nunca havia trabalhado como funcionário a não ser na empresa do meu pai; há muito tempo estava acostumado a dar ordens e tomar decisões, e não a recebê-las e cumpri-las; sabia que estava um pouco acima da idade média de um estagiário; acreditava que com a minha experiência, seria fácil trabalhar no setor de TI; mas, principalmente, tinha certeza que meus conhecimentos seriam subaproveitados. Estava enganado.
O que encontrei na IMAGO foi uma equipe muito talentosa, de pessoas jovens mas muito inteligentes, e tive a oportunidade de trabalhar em projetos desafiadores, nos quais meus conhecimentos foram levados ao limite. Os bons resultados obtidos eram reconhecidos, e havia um ambiente de cooperação, estímulo à tomada de decisões e proatividade.
Ago 2013Em menos de um ano de atuação profissional, fui efetivado. Entre os clientes atendidos, destacava-se a CETIP, atualmente uma empresa de capital aberto que se considera integradora do mercado financeiro, mas que costumava ser uma agência reguladora integrante do Banco Central.
Os trabalhos desempenhados na IMAGO sedimentaram meus conhecimentos em Java, Orientação a Objetos, bancos de dados relacionais, especialmente o Oracle, e na elaboração de documentação técnica, que era criada a partir da especificação fornecida pelo cliente.
Tive a oportunidade de trabalhar e acompanhar um projeto por todo o seu ciclo de desenvolvimento, acompanhar testes automatizados com o HP Quality Center, entender como eram realizados os testes de regressão, e me relacionar diretamente com o cliente, realizando levantamento de requisitos e propondo soluções técnicas.
A lição mais valiosa que levei da IMAGO, porém, foi referente à sua cultura organizacional e a utilização de ferramentas para disseminação do conhecimento.
Jun 2014Quando recebi a proposta da Stefanini, fiquei encantado pela possibilidade de trabalhar em uma grande empresa, multinacional, com aspirações de oportunidades de trabalho fora do Brasil, quem sabe?
Lá chegando, fui alocado para trabalhar na ANCINE e acabei tendo que atuar com tecnologias legadas, das quais tinha conhecimento mas pouco interesse em trabalhar. Os sistemas utilizavam tecnologia JavaEE, JSF 1.2 / Richfaces, EJB, JPA / Hibernate, e um antigo servidor de aplicação Jboss Seam que complicava diversos aspectos do desenvolvimento da aplicação. Para completar o stack, utilizavam o banco de dados Oracle, porém a atuação era discreta já que tínhamos um DBA disponível.
Nov 2014Atraído por propostas salarial e de trabalho diferenciadas, cheguei à WKM, onde trabalho atualmente, um tanto quanto perplexo pela disputa do mercado por recursos humanos. Sabia que o mercado do Rio estava aquecido, e isso me fazia questionar se a minha alçada rumo ao nível pleno era somente um reflexo da escassez de profissionais ou se eu realmente vinha me destacando. Em menos de dois anos havia subido de estagiário a Analista Desenvolvedor Pleno.
Entre as experiências com tecnologia, destaco o desenvolvimento de sistemas utilizando Java e Groovy/Grails. Tive a oportunidade de conhecer e trabalhar com frameworks Javascript como React e Backbone, e conhecer a fundo tecnologias relacionadas com o XSLT, como XML, XSL e XPath. Utilizamos diversas tecnologias para persistência de dados, bancos relacionais e não-relacionais, como Oracle, SQL Server, MySQL, Elastic Search, Mongo, Couch, Solr, etc.
Entre outras atividades, realizei modelagem de dados, confecção de diagramas UML, criação de wireframes, e análise técnica de projeto para sistema WMS, durante a qual imergimos num processo de Inception, e metodologias do Paulo Caroli, que me possibilitaram um grande aprendizado.
Fev 2015Quando fui promovido a Senior, e com constantes feedbacks positivos com relação ao trabalho desempenhado, tive a certeza de que colho os frutos de muita dedicação e trabalho árduo. Encaro os desafios com disposição e bom humor, e amo o que faço.
Na WKM, me sinto em casa, e talvez por isso tenha recusado tantas outras propostas que apareceram ao longo desses anos. Conheço essa equipe, o talento, a seriedade, e o compromisso dos gestores, e sei que ainda tenho muito o que aprender aqui.
Fev 2016Depois de atuar tantos anos profissionalmente, finalmente conclui a formalização do conhecimento adquirido nesses anos de experiência profissional.
Sem dúvidas o conhecimento formalizado é importante, mas descobri nessa área excelentes profissionais que nunca sequer foram à faculdade, e isso me fez questionar muitas das minhas convicções referentes ao conhecimento.
Sempre acreditei na importância da autodidática, mas também acreditava ser indispensável a formalização do conhecimento. Hoje, acredito que o importante é fazer acontecer. Não há ninguém que possa barrar o ímpeto empreendedor, a vontade de querer fazer. Não importa como, faça acontecer.
Fev 2017Ótimo! Aguardo o seu contato, e vamos começar.